Pedro Alcântara, voltando às ruas, buscando desta feita um mandato como Deputado Federal pelo PR, não se restringe ao que ele denomina de “monólogo” de campanha, quando só candidato fala e o possível eleitor tem de se resignar a ouvir calado.
Depois da audiência com o Presidente da FIEB – Federação das Industrias da Bahia, Carlos Gilberto Cavalcanti, Alcântara deu continuidade nesta quinta-feira aos “encontros com personalidades” para expor, ouvir e discutir propostas e linhas de ação no exercício do mandato de deputado federal. O escolhido, foi o deputado por onze legislaturas seguidas Osvaldo Coelho.
“O São Francisco é o norte de minha ação parlamentar” – diz Alcântara – “Enquanto deputado estadual, em todos os mandatos, defendi sua revitalização, defendi os ribeirinhos, lutei pelo fortalecimento das agências regionais que cuidam do rio. Ninguém melhor que Osvaldo Coelho, uma figura equivalente a José Theodomiro de Araújo, mesmo com idéias diferentes, para se discutir o rio”.
Com Osvaldo, Alcântara discutiu as políticas de irrigação, o papel da CODEVASF, a implantação das Universidades voltadas para o ensino contextualizado, o desenvolvimento do Vale do São Francisco e a necessidade da preservação e revitalização.
Além da discussão sobre os temas regionais e, principalmente ao tema mais caro que lhe é mais caro, a educação; Osvaldo Coelho lembrou da sua emenda à Constituição alterando a forma de se eleger o Presidente da República: “Em todas as federações o presidente é eleito pelos estados. É assim é na Argentina, nos Estados Unidos, na Alemanha, no Japão. Isso dá ao eleito um comprometimento com as regiões”.
Osvaldo defende a votação por colégio eleitoral, dando a cada estado o número de votos igual ao número de representantes no Congresso: “Isso se chama equilíbrio federativo” – diz.
“Apresentei uma emenda nesse sentido à Constituição e perdi por 17 votos. Se tivesse sido aprovada o Brasil seria diferente. Como é hoje? São Paulo, Minas, se juntou com o Rio de Janeiro fez o Presidente da República. Nós outros somos nada”. Para ele esta seria a fórmula para exigir comprometimento do Presidente com os estados menos desenvolvidos e acelerar o processo de resgate da dívida social que a Nação tem com o Nordeste.
“Saio deste encontro com novas ideias, minhas convicções fortalecidas e muito mais disposto a defender o Rio São Francisco” – disse Alcântara ao término do encontro com Osvaldo Coelho – “Além dessas lições de história, de cidadania e amor ao ribeirinho, levo comigo valiosas informações sobre a Câmara, sobre a estrutura da Federação, a forma de agir, como e com quem negociar para viabilizar propostas”.
Ascom Pedro Alcântara
Blog do Banana