Difícil não se render às guloseimas de final de ano, não é mesmo? São muitas as confraternizações, ceia de Natal, Ano Novo, férias, reuniões de família. É comum dar uma exagerada. Mas, como diz o ditado: Ano Novo, Vida Nova. Então, já está mais do que na hora de começar a cuidar da saúde. Para dar uma ajudinha com a recuperação dos excessos, a nutricionista da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE), Ana Carla Correia, traz algumas dicas.
“O ideal é fazer um detox no organismo, com restrição de alimentos industrializados e processados, e aumentando a ingestão de líquidos. Dá para inserir um suco com água de coco, abacaxi, rico em vitamina C, e hortelã, que auxilia no fator digestão. Importante não coar, para preservar as fibras”, orienta a profissional.
A sugestão é aproveitar o início do novo ano para dar o start na mudança da rotina alimentar, ou retomá-la com uma alimentação rica em frutas e vegetais, cereais integrais, sementes, leguminosas e carnes brancas.
“A dieta detox deve ser feita por uns três dias, somente para eliminar as toxinas em caso de exagero. Esse protocolo diurético não é de emagrecimento, apenas de desintoxicação. Embora, possa vir a trazer resultados estéticos. É preciso ter cuidado com dietas, pois elas podem provocar o desequilíbrio metabólico. Por isso, o ideal é procurar sempre a ajuda de um especialista”, reforça.
Embora a dieta deva ser orientada por um profissional de nutrição, alguns hábitos saudáveis de alimentação podem ser cultivados por todos. “Manter-se hidratado, evitar gordura, açúcar, sal e embutidos é básico. Praticar atividade física e dormir bem também. Não existe fórmula página, apenas bom senso e bons hábitos”, argumenta Ana Carla.
De acordo com a nutricionista, vale a pena investir em peixes ricos em ômega 3, probióticos, legumes, frutas frescas e temperos naturais. “É mais simples do que parece. O interessante é começar fazendo substituições aos poucos e apostar em alimentos que já são comuns ao seu paladar. Dietas restritivas e que fogem ao perfil do paciente, tendem a gerar compulsão alimentar”, finaliza.
Anna Monteiro- Assessoria de comunicação