Extensionista José Américo afirma em Live que o semiárido é de fato sustentável, caso seja valorizado

Por Ricardo Banana
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Um dos principais especialistas em matéria do semiárido, o médico veterinário e extensionista José Américo, do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), explica que com investimentos, acompanhamento, cuidado e qualificação da população local, o desenvolvimento do sequeiro nordestino é possível.

A região tem bons exemplos de investimentos na riqueza do semiárido, a exemplo de Dormentes que hoje é a ‘capital pernambucana da capinovinocultura’, exportando até novas  tecnologias com a criação de raças, um cruzamento das espécies Santa Inês e Barga Massa.

Outro cuidado é o acompanhamento de especialistas para combater parasitoses. “Parabenizo aqui a cidade de Lagoa Grande que este ano conseguiu aprovar na Câmara Municipal a criação da campanha anual de vermifugação, uma iniciativa de grande importância para valorizar ainda mais o rebanho regional, nascido no semiárido”, atentou o extensionista do IPA.

O doutor José Américo adquiriu conhecimento em muitas viagens que fez antes de ingressar no IPA e estando no órgão, ampliou seus conhecimento. Ele é mestre e extensão rural e agroecologia o que lhe deu nova visão da questão da caprinovinocultura.

“Os professores que vêm da região mais seca da Paraíba, mostraram todas as possibilidades de manter uma questão econômica possível, dentro de um contexto, e aliado a outros fatores. O que mudou ainda mais a minha visão sobre os avanços da caprinovinocultura”, disse José Américo, frisando que 93% do rebanho caprino do país estão no Nordeste.

Esses e outros aspectos da sustentabilidade do semiárido, com novas tecnologias, mais pesquisa em campo, farão com que o sertão com a qualificação, seja de fato, viável. Acompanhe esse bate-papo do extensionista com o bloqueio Ricardo Banana:

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