Durante visita à Petrolina, no sertão, na última segunda-feira, 19, o governador Paulo Câmara (PSB) não assumiu, mas também não descartou uma reaproximação dos socialistas em Pernambuco com o Partido dos Trabalhadores (PT) que faz oposição ao seu governo na Assembleia Legislativa.
“Estamos muitos preocupados em governar Pernambuco até 31 de dezembro de 2018 e conversando com quem quer conversar com a gente. O Partido dos Trabalhadores nos faz oposição na Assembleia e no governo, mas sempre estive aberto ao diálogo em favor de Pernambuco, das ações administrativas. Eleição é uma coisa que está longe, mas estou sempre conversando com qualquer corrente política que queira discutir a administração de Pernambuco”, esclareceu o gestor.
O senador Fernando Bezerra (PSB), já acha improvável e não leva muita fé não nesse retorno da Frente Popular de Pernambuco com o PT de volta ao palanque do PSB estadual.
“Acho pouco provável, mas as lideranças do PSB é que devem se pronunciar. Penso que o PSB está mais próximo para uma candidatura própria já construída pelo governador Eduardo Campos ou para alianças com o grupo que se formou por meio de Eduardo”, avaliou FBC.
Já a presidente do PT em Petrolina, vereadora Cristina Costa, acredita que as declarações do governador Paulo Câmara é de quem é inteligente e político, mas que coloca mais uma vez publicamente que hoje existe uma divisão interna no PSB.
“Fernando tem um sonho de ser governador e o espaço do PSB está pequeno para ele e o governador. Só que que o PT de Petrolina não cogita fazer aliança com o PSB de Fernando Bezerra”, antecipou Cristina.
A vereador frisa que a prioridade do PT é ter candidatura própria ao governo estadual para fortalecer a bancada do partido que ficou sem mandato ao apoiar o senador Armando Monteiro (PTB) para o governo.
“Não temos discutido aliança com o PSB e sim uma candidatura própria do partido. Temos nomes e um desses nomes é uma mulher. Estamos trabalhando o nome dela”, disse Cristina, não citando o nome, mas a vereadora Marília Arraes, do Recife, pode ser o nome da sigla para a disputa majoritária ano que vem.
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