Maior artilheiro de várzea de Petrolina, Vavá, será homenageado pelo vereador Marquinhos do N4 na quinta (23)

Por Ricardo Banana
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O petrolinense que sempre carregou a cidade no peito e na raça, Lourival Marcolino de Oliveira (Vavá) será homenageado pelo vereador e líder da Bancada de Oposição de Petrolina, Marquinhos do N4, na próxima quinta-feira (23), às 11h no plenário da Casa Plínio Amorim, com a Medalha de Honra ao Mérito Legislativo Dom Malan ao Sr. Lourival Marcolino de Oliveira, popularmente conhecido como Vavá.

E coloca popular nisso, um nome muito conhecido pelos petrolinenses e por toda a região do Vale do São Francisco, respeitado pelos relevantes serviços prestados defendendo esporte, o futebol. Destaque como o maior artilheiro de futebol de várzea da história do munícipio com 525 gols, média de 25 gols por temporada sangrando-se campeão com mais de 21 títulos, três em juazeiro/BA e 18 em Petrolina/PE.

A história de Vavá no esporte começou aos 15 anos de idade, em 1972, quando no período da noite estudava no EMAF e estreou na seleção juvenil. Neste mesmo período, durante o dia, trabalhou na Construção de Pistas de Petrolina (PE) até Picos (PI).
Um guerreiro com muitos capítulos de sua história que honra o título que vai receber.
Trajetória
Vavá já foi convidado por Demar de Aragão e Catroca do Cruzeiro a realizar dois amistosos. O primeiro, Cruzeiro x Santa Cruz, o Cruzeiro venceu por 2×0 com dois gols dele. O segundo, Olaria (JUA) x Cruzeiro, o Cruzeiro venceu por 5×4 com dois gols também de Vavá.
Em 1973, foi convidado pra jogar no Caiano. Logo, Paulo Brito, na época, diretor da Emissora Rural, deu uma rasteira no Caiano e levou Vavá para o América, onde foi vice-campeão em 74/75. Em 1974, foi também campeão pela Seleção Petrolinense Juvenil junto com Bosquinho e Gilmar Santos, e Bi-Campeão de Futsal.
Em 1976, retornou ao Caiano e convidado para a Seleção. Em 1977, o Palmeiras do Exército convidou Vavá para dois amistosos contra o Sport do Recife. Quando em seguida, foi convidado para o Veneza, onde 77/78/79 foi Campeão e artilheiro. Em 1980, retornou ao Caiano e é campeão do BAPE e vice em 1981.
Não para por aí, em 1982 Vavá registrou sua passagem pelo Palmeiras, em 1983 foi para o Santa Cruz na época uma seleção. Em 1984, foi para o América onde se consagrou como campeão invicto. Em 1985/86/87 de volta ao Palmeiras foi campeão. E aí só vitórias, em 1988, foi para o América da Assunção e também campeão. Em 1989/90/91/92 jogou no Palmeiras encerrando mais um ciclo. Em 1993, concluiu sua trajetória como jogador no Caiano.
Todos esses anos, numa trajetória importante para o futebol de Petrolina, Vavá sempre fez parte da seleção, inclusive na de Juazeiro quando defendeu o Veneza. “Uma curiosa e importante trajetória no esporte do nosso município defendendo e honrando o futebol amador, segue seu legado, exemplo e incentivo para nossos jovens atletas petrolinenses. O nome para ser lembrando sempre às futuras gerações”, frisa Marquinhos do N4.

Mônia Ramos – Jornalista
Foto Arquivo Pessoal
ASCOM

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