Ministério da Integração Nacional tem trabalho reconhecido em Genebra

Por Ricardo Banana
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FOTO 01 GENEBRADurante toda esta semana, o Ministério da Integração Nacional apresenta em Genebra, na Suíça, as medidas de combate à estiagem adotadas pelo Governo Federal nos últimos anos.

O coordenador da área de Recursos Naturais do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no Brasil, Gertjan Beekman, classificou, ontem, 11.03, durante a Reunião de Alto Nível de Políticas Nacionais sobre a Seca (HMNDP), em Genebra, na Suíça, o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) como “arrojado e de muita importância para o semiarido brasileiro”. De acordo com Beekman, há um interesse muito grande da comunidade internacional em saber mais detalhes da maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil.

 Técnicos do Ministério da Integração Nacional explicaram que o Projeto de Integração do Rio São Francisco garantirá a oferta de água para mais de 12 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Também foi destacado que para cada R$ 1 investido no Projeto São Francisco, o Governo Federal investe R$ 2 em outras obras hídricas no Nordeste. 

 Gertian Beekman acrescentou que considera a iniciativa fundamental, tendo relação direta com os temas discutidos em Genebra sobre políticas nacionais de seca. Ele elogiou as iniciativas do governo brasileiro de combate à estiagem. Para ele o país está no rumo certo, com políticas voltadas para a prevenção de riscos e não simplesmente a gestão da crise. “E o estamos discutindo neste momento é isso: ser mais preventivo e menos reativo”, disse.

 O encontro, que acontece até a próxima sexta, 15.03, é promovido pela Organização Mundial Meteorológica (OMM), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

 Prevenção

Em agosto do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. Os investimentos somam R$ 18,8 bilhões. A área de prevenção é a que conta com o maior volume de recursos, R$ 15,6 bilhões. O plano prevê o mapeamento das áreas de risco e a estruturação de um sistema de monitoramento, alerta e resposta a desastres naturais e é dividido em quatro eixos principais: prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres.

Além disso, a partir de 2013, o número de municípios com alto risco de desastres naturais monitorados para prevenção e ações de emergência subiu de 200 para 286. Esse grupo de municípios sofre principalmente com estiagem ou excesso de chuvas. O monitoramento é feito de Brasília (DF) pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, de forma ininterrupta.

Desses municípios, 46 estão na Região Nordeste, que em 2012 enfrentou a pior seca dos últimos 40 anos. Na Região Norte, são 30 municípios monitorados; na Região Sul, 59 e 7 no Centro-Oeste. A maior quantidade de municípios está na Região Sudeste (144), sendo 47 só no estado de São Paulo.

Núcleo de Comunicação do Ministério da Integração Nacional – Nordeste

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