O ‘samba do crioulo doido’ das oposições de Petrolina, pode facilitar a reeleição do prefeito Miguel Coelho

Por Ricardo Banana
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É sabido que as eleições municipais de 2020 passa por essa de 2018, mas mesmo os cenários políticos de uma eleição se desenhando com vistas à outra, em Petrolina as oposições continuam cada vez mais batendo cabeça, demonstrando desunião, o que foi determinante para perderem o pleito de 2016 para Miguel Coelho, prefeito, que está sabendo enxergar longe já de agora.

Para exemplificar como o ‘samba do crioulo doido’ se desenha na oposição petrolinense. Cada nome forte dessa ala em Petrolina, vai brigar no pleito agora por espaços e votos, mas separadamente. No caso do PT, o deputado estadual Odacy Amorim vai disputar a Câmara Federal, mas lançou sua esposa, Dulcicleide Amorim para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Também petista, a vereadora Cristina Costa vai em busca de uma vaga na Alepe, mas aí dobrará com Marília Arraes que resolveu disputar mandato de deputada federal, após não consolidar seu nome para o governo. O que se comenta é que Marília deve ser também virtual candidata à prefeita do Recife, ou seja, nada a ver com Petrolina, no entanto, Cristina Costa marchará com a vereadora recifense para conquistar o primeiro mandato de deputada estadual.

Partindo para os Lóssio, Julio está cuidando da campanha para governador pela Rede, mas sem esquecer um nome proporcional do seu campo que é a esposa, Andréa Lóssio, também candidata a deputada estadual. Correndo por fora vem o deputado estadual Lucas Ramos, PSB, que parece não ter conseguido formalizar nesta eleição, nenhuma aliança para fortalecer seu nome numa postulação à Prefeitura de Petrolina.

Num cenário onde impera o ‘samba do crioulo doido’ na oposição atual, cada uma para um lado, demonstrando como é difícil uma união entre esses nomes, quem pode ganhar com isso? Claro que é o prefeito Miguel Coelho que deve disputar a reeleição em 2020.

Ele conseguiu unir todo o seu grupo em torno das candidaturas dos seus dois irmãos: Antônio Coelho, DEM, para deputado estadual, e Fernando Filho, também Democrata, para a quarta eleição de deputado federal.

Uma prova que Miguel está sabendo jogar melhor o jogo que seus possíveis adversários nas próximas eleições municipais e ai, a se concretizar as vitórias eleitorais do seu campo político, sua reeleição fica praticamente garantida. Quanto à oposição, caberá apenas chorar de novo pelo leite derramado.

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