Mais um prazo foi dado para que os três postulantes a encabeçar uma chapa ao governo do estado pelo PT em Pernambuco: vereadora Marília Arraes, deputado estadual Odacy Amorim e o militante histórico, Zé de Oliveira, caso a tese da candidatura própria tenha maioria agora no final de julho, e não mais dia 10, domingo próximo. Se for candidatura própria e não aliança com o PSB a tese vencedora, Odacy acredita estar mais perto dos 300 delegados que decidem o nome.
A declaração do petista parece ter endereço certo, uma espécie de crítica velada a sua companheira de PT, Marília Arraes que há um ano botou o bloco na rua, mas parece que esqueceu de combinar com os delegados partidários.
“A discussão deve ser feita com os 300 delegados que são quem decide, dentro da instância partidária, e isso venho fazendo. Esse debate interno de nossa pré-candidatura, tenho feito”, declarou o deputado.
O petista frisou estar tranquilo, qualquer que seja a definição. “Tenho uma opinião formada de ser candidato a deputado federal, porque existe a indefinição e o lugar de discutir a pré-candidatura ao governo é dentro do partido, Mantenho essa estratégia”, completa a alfinetada a Marília Arraes.
Ao comentar o adiamento da definição do PT, o parlamentar afirmou que foi uma decisão acertada.
“O que vai acontecer aqui deverá estar de acordo com a Nacional que quer Lula de volta a presidência e construir alianças em vários estados. Vamos discutir um projeto para Pernambuco; pesquisas não significam muito nesse momento. Um levantamento feito numa busca de informação sem fundamento em meio a uma greve. Acho que Petrolina nem teve uma busca de informações”, opinou Odacy Amorim.