Petrolina, PE, registra índices críticos de umidade relativa do ar

Por Ricardo Banana
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imagem1Desde o início deste mês, o município de Petrolina, no Sertão do Estado, vem atingindo índices muito baixos de umidade relativa do ar. É preciso ficar atento: em março, a cidade chegou a registrar uma taxa de menos de 20%, o que representa um estado extremamente crítico. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), taxas entre 20% e 30% de umidade já podem ser consideradas de atenção.

O meteorologista Hundson Alencar alerta que a sensação térmica no centro da cidade pode chegar aos desconfortáveis 45 graus Celsius. “Temos que, de alguma forma, alertar a sociedade para evitar exercícios físicos na parte da tarde, utilizar roupas leves e principalmente claras”, afirma Hundson.

Com a baixa umidade e o aumento da temperatura, a saúde dos moradores pode ficar prejudicada. De acordo com o médico Keyler Vasconcelos, o município já observou casos de doenças respiratórias. “Temos episódios mais frequentes de rinite, asma, sinusite e sangramento nasal, além de doenças de pele e diarreicas”, detalha o médico. Ele explica também que, com a sensação térmica elevada, é preciso consumir muito líquido e apelar para umidificadores de ar para não sofrer com calor excessivo, fadiga e desidratação. “A pessoa tem fraqueza, esgotamento, sonolência. Muitas vezes pensam que estão com pressão baixa e, na verdade, estão desidratados”, conta.

Com tanto calor, trabalhar ao ar livre não é nada fácil. Vale tudo para se proteger do sol: guarda-chuva, boné, chapéu, protetor solar. Pedro Bezerra é carteiro e não se conforma com a exposição excessiva ao sol, especialmente com a baixa umidade do ar. “É muito complicado. Ultimamente está fazendo muito calor, a gente precisa beber muito líquido”, afirma Pedro. Ronaldo Vasconcelos pensa o mesmo: “A gente trabalha porque é o jeito, mas bom não é, não”, diz o taxista.

Ainda de acordo com o meteorologista Hundson Alencar, a previsão é de que a chuva chegue para elevar a umidade apenas entre os dias 18 e 20 de março. (G1)

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