Produtores em Orocó invadem estação de bombeamento da Compesa na Adutora do Brigida e fecham fornecimento para cidades do Araripe

Por Ricardo Banana
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imagem1Famílias de agricultores da região de Orocó, no Sertão do São Francisco, invadiram a estação de bombeamento da Compesa no Município, na altura da Adutora do Brígida, e fecharam o registro que leva água para vários municípios da região do Araripe como Parnamirim, Araripina e Ouricuri. Segundo um dos representantes do movimento, o motivo é que a Compesa havia prometido liberar água para que os assentados do Projeto Brigida pudessem produzir e criar os animais no perímetro que sofre com falta de água, mas a empresa estatal de saneamento e água de Pernambuco não atendeu da forma que necessitavam os produtores.

O movimento é pacifico e eles ja disseram que só saem quando a Compesa liberar agua para a comunidade. Os agricultores revelaram que tiverma em contato com a gerencia regional da Compesa em Salgueiro, responsavel pela área de Orocó, só que o gerente atendeu o grupo de forma mal educada, com ignorância e disse que nao atenderia o pleito dos colonos.

O grupo já avisou que enquanto a Compesa não abrir a comporta da adutora para abastecer o perímetro, não sairão e a população dos municípios afetados continuará sem água.

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1 comentário

Assessoria de Imprensa COMPESA 25 de maio de 2013 - 14:53

A Companhia Pernambucana de Saneamento-Compesa informa que restabeleceu ontem (24) às 22 h,com o apoio policial, a operação da Adutora do Oeste, responsável pelo abastecimento de 13 cidades do Araripe, que estavam sem água desde a invasão de um grupo de agricultores ao sistema de bombeamento, em Orocó, na manhã de ontem.Os agricultores desligaram as bombas deixando 300 mil pessoas nesses municípios sem água na tentativa de forçar o aumento da vazão de água no leito do Brígida, saindo da Barragem do Chapéu.
A Compesa esclarece que não opera a Barragem do Chapéu e portanto não tem nenhuma gestão sobre a água armazenada neste manancial, não podendo autorizar nem negar o pleito.
A Compesa repudia a forma escolhida para a reivindicação, por prejudicar milhares de pessoas, privando-os de um serviço essencial, mesmo sem ter qualquer relação ao pleito.

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