Profissionais do HRJ, HDM e UPAE alertam sobre riscos de picadas de escorpiões

Por Ricardo Banana
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imagemCom a chegada das chuvas, aumenta o risco de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões e aranhas. Os escorpiões são os responsáveis pela maior ocorrência destes acidentes no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), quase metade das notificações relacionadas a acidentes com animais peçonhentos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, é devido a estes animais. O Hospital Regional de Juazeiro, o Hospital Dom Malan e a Unidade Pronto Atendimento e Atenção Especializada, em Petrolina (PE), registraram um aumento das notificações e orienta as vitimas quais os procedimentos e formas de prevenção.

No HDM foram registrados 22 atendimentos por picada de escorpião de janeiro a novembro deste ano. Segundo a enfermeira do Núcleo de Epidemiologia e Informações Hospitalares (Nepi) da Unidade, Janaina Carvalho, ao ser atacado por escorpião, o indivíduo deve ir à unidade de saúde para avaliação do grau do acidente e devido tratamento. “Alguns dos sintomas, podem ser, além da dor no local da picada, hipo ou hipertermia, náuseas, vômitos, diarreia, agitação, sonolência, confusão mental, hipertonia e tremores”, explica.

No HRJ, o Nepi notificou 25 casos de acidentes com escorpião em 2014. Nestes casos, após a vítima procurar atendimento. Segundo a enfermeira, Mariana Mendonça, após o atendimento, o profissional médico avalia da necessidade de aplicação de soro antiescorpiônico. “No momento do atendimento, é importante informar ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como espécie, cor e tamanho. Se possível, o animal que provocou a picada deve ser levado ao serviço de saúde para identificação”, explica.

De abril a novembro deste ano, foram 12 atendimentos a pacientes vítimas de picada por escorpião na UPAE. Ao chegar à unidade, o paciente é atendido na classificação de risco da emergência onde é notificado e atendido pelo médico. “Para diminuir a incidência de animais peçonhentos é preciso manter limpos quintais, jardins, não acumular folhas secas, não jogar lixo em terrenos baldios, evitar a formação de ambientes favoráveis ao abrigo de escorpiões, como por exemplo, obras de construção civil que possam deixar entulho, remover folhagens junto às paredes externas, muros e não realizar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões”, ressalta a gerente de epidemiologia da UPAE, Isadora Rodrigues.

Assessoria de Comunicação

UPA24h/UPAE – Petrolina – PE

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