Projeto de loteamento municipal que vai beneficiar militares de Petrolina é aprovado por unanimidade na Câmara

Por Ricardo Banana
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Depois de intensos debates e muitas negociações, foi aprovado por 17 a 0 nesta terça-feira, dia 25, o projeto substitutivo que autoriza o município a doar áreas para construção de um loteamento que beneficiará mais de 400 famílias de soldados e bombeiros militar de Petrolina.  A aprovação foi por unanimidade na Câmara Municipal.

A matéria entrou na pauta da sessão com cinco emendas assinadas por quase todos os vereadores. Somente os petistas Cristina Costa e Geraldo da Acerola e o presidente Osório Siqueira, do PSB, não assinaram as emendas. Cristina justificou por entender que a proposta seria prerrogativa somente do Poder Executivo e não do Legislativo que era a questão de doação de terreno, mas que os dois vereadores do PT votariam favoráveis como votaram ao projeto.

O texto aprovado contempla também famílias da invasão Nossa Senhora Aparecida que fica na mesma área doada para as moradias dos militares. As casas serão construídas por meio do programa Minha Casa Minha Vida, parceria da administração municipal com o governo federal.

Representantes de entidades ligadas ao militares e aos sem teto comemoraram a vitória, a exemplo de Jussara Bispo, integrante da Associação das Esposas de Soldados e Bombeiros Militar do Vale do São Francisco. “Foi uma luta grande, iniciada em 2008. Chegamos a parar governador na estrada para que nosso condomínio virasse realidade. Hoje conseguimos essa vitória e a meta é que mais famílias possar vir no futuro quer essa mesma conquista.

Segurança para a sociedade e tranquilidade para os maridos que irão trabalhar mais tranquilhos, foi esse o sentimento de Jussara. “Sabendo que estarão morando num lugar seguro, que seus familiares estarão protegidos, fará com que todos exerçam a profissão com mais segurança”, completou.

Representante dos militares, o Cabo Alfredo Rodrigues, contou que lutou para desengavetar o projeto e fazer o texto tramitar na Casa Plínio Amorim. Ele disse que viu a aprovação do projeto como uma vitória de todos que lutavam pela doação da área. “Há dois anos lutamos para esse dia chegar e hoje é uma vitória de toda a tropa”, destacou.

Aberisson Carlos, presidente da Associação de Cabos e Soldados e Bombeiros Militar de Pernambuco, entidade que reúne mais de 12600 filiados, ressaltou que a luta é envolver o governo estadual para que novas áreas sejam doadas para que os militares possam atuar com tranquilidade. Ele disse que em número de famílias contempladas, Petrolina se destaca em modelo de vilas militares em Pernambuco.

A coordenadora do Movimento dos Sem Teto de Petrolina, Givanilda dos Santos, foi outra a comemorar, visto que a luta maior era conquista a doação do terreno para as famílias que ocupam o local há quatro anos. “Lutamos todo esse tempo e hoje a gente comemora essa conquistas dessas moradias para aquelas famílias”, conclui.

“Temos uma vila militar em Caetés, Paulista, na Região Metropolitana do Recife, mas sem dúvida esse projeto de Petrolina é o maior do estado e o primeiro do interior”, registrou o dirigente.

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2 comentários

carvalho 27 de novembro de 2014 - 7:54

O prefeito é tão bonzinho jussara que ele só queria 36 lotes pra ele fazer o que bem entender. A palavra engavetamento é bem usada sim por alfredo, pq quando o prefeito viu q poderia tirar proveito de algo, ele tirou essa pauta de sua agenda.

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jussara Guimarães Batista 26 de novembro de 2014 - 22:32

QUERO SO FAZER UMA CORREÇÃO AI QUANDO NOSSO AMIGO ALFREDO FALOU QUE O PROJETO FOI ENGAVETADO. NA VERDADE NUNCA HOUVE ENGAVETAMENTO DO PROJETO, MAS SIM UMA PEQUENA PAUSA PELA ESPERA DO RETORNO DO TERRENO PARA O MUNICIPIO, UMA VEZ QUE O TERRENO TINHA SIDO DOADO PARA O CEHAB E ELES TERIAM PRAZO DE 4 ANOS PARA CONSTRUIR, COMO O ESTADO MOSTROU DESINTERESSE PELO PROJETO, TINHAMOS DE ESPERAR O RETORNO DO TERRENO PARA O MUNICIPIO PARA DAR CONTINUIDADE AO ANDAMENTO. SABEMOS QUE TUDO TEM SEUS TERMOS BUROCRÁTICOS E QUE PRECISAM SER RESPEITADOS. ENTÃO NUNCA HOUVE ENGAVETAMENTO DE PROJETO PRINCIPALMENTE POR PARTE DO MUNICIPIO, MAS SIM UMA ESPERA NATURAL.

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