“Os empresários e o capital internacional veem nesta aliança um sinal de estabilidade”, afirma
O embaixador Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores e da Defesa nos governos petistas, defendeu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin tenham cada vez mais agendas comuns. Quanto mais Lula e Alckmin aparecerem juntos, melhor”, diz ele. “O capital financeiro internacional vê nessa aliança uma perspectiva de estabilidade”
Em entrevista concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, Celso afirmou que a “política é um aprendizado” e que, com a aliança Lula-Alckmin, “quem fica cada vez mais encapsulado é o bolsonarismo”.
Amorim também falou sobre sua preocupação com os rumos da guerra na Ucrânia. “O que mais me preocupa na guerra é a falta de urgência na negociação. Quanto mais a guerra demora, mais os ódios se consolidam. Não há esforço real de negociação”, afirmou.
Ele também condenou a expulsão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU. “Foi uma decisão absurda. Estão querendo transformar a Rússia na nação inimiga do mundo. E a China não vai abandonar a Rússia”, opinou. “E a abstenção do Brasil na votação foi uma postura correta”.
(Brasil 247).