“Saímos do luto e tivemos que entrar na luta”, disse Sandro Romildo ao discursar na Câmara de Petrolina sobre caso Beatriz

Por Ricardo Banana
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Ainda abalados e em busca de justiça sobre o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, morta a facadas em dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no colégio Maria Auxiliadora em Petrolina, os pais da garota, Lúcia Mota e Sandro Romilton estiveram na sessão da Câmara. Eles apresentaram dados das novas provas apresentadas pela polícia no mês passado e pediram na tribuna que os vereadores criem uma Comissão Parlamentar de Inquérito para ajudar na elucidação do crime da filha que ainda está sem solução.

“Aquele assassino ele tinha o endereço, mas não tinha a vítima se ele queria atingir a imagem da escola ele não conseguiu, estar sendo blindado, as instituições me parecem que elas se protegem Ministério Público, Policia Civil, Poder Público de uma certa maneira e aqui fica de outro lado a família. Mas a maior instituição que existe é a  família, não tem instituição maior, infelizmente eu e minha esposa precisamos sair do luto e entrar na luta, protestamos na ponte, fomos ao fórum, em Recife em Salvador, a gente tem que correr atrás. O papel da polícia é ficar de braços cruzados e esperando que alguém da sociedade identifique esse marginal, na prática é isso que acontece”, criticou Sandro Romilton.

Os vereadores se propuseram a ajudar a elucidar o caso Beatriz e fizeram uma cota para aumentar na recompensa de informações sobre o paradeiro do assassino.

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