UPAE e HDM ressaltam perigos da Hipertensão Arterial

Por Ricardo Banana
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Hoje, 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Uma doença que afeta um a cada quatro brasileiros adultos e contribui para a morte de 84 mortes por hora, visto que a hipertensão é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Neste dia, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada e o Hospital Dom Malan, ambos geridos pelo IMIP em Petrolina, alertam justamente para esses perigos relacionados à doença.
Para começar, é preciso entender os fatores que levam à hipertensão: sobrepeso, sedentarismo, tabagismo e o consumo excessivo de sal. Então, para prevenir é bem simples: adote um estilo de vida mais saudável desde a infância até a terceira idade; pratique exercícios físicos; faça exames regularmente e tenha uma alimentação balanceada.
Geralmente, a hipertensão apresenta sintomas como tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão. Mas, em geral ela é silenciosa e, por isso, é preciso fazer a aferição regular da pressão arterial.
“A doença, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece medicamentos para hipertensão em unidades básicas de saúde, através das unidades farmacêuticas. A receita pode pode ser emitida por um profissional da rede pública, ou de hospitais e clínicas privadas ”, informa a coordenadora médica do HDM, Bruna Spíndola.
Hipertensão em Gestantes
O aumento da pressão sanguínea na gestação pode acontecer nos casos de mulheres que já sabiam ser hipertensas, como também tem em mulheres que nunca haviam antes demonstrado o problema. Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas, sendo a principal causa de morte materna no país. Pode causar a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia.
“A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial, normalmente acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Geralmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez. Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença, que se caracteriza pela pressão muito elevada, associada a presença de convulsão tônico clônico generalizada ”, explica o especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques. Nesse estágio da pré-eclâmpsia a vida da mãe e do bebê entra em risco.
Para prevenir é preciso ficar de olho na alimentação e no ganho de peso. Em alguns casos selecionados é indicado a ingestão diária de AAS 100 mg e de carbonato de cálcio 1,5 gramas dia. “Se com os cuidados básicos a pressão teimar em subir é preciso que a gestante seja acompanhada por um pré-natal de alto risco”, deixa como alerta.

Fonte: Ministério da Saúde e Agência Brasil.

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