Uso de açúcar deve ser moderado durante isolamento social, alerta nutricionista

Por Ricardo Banana
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“Devido à quarentena, muitas pessoas acabam descontando o estresse, a raiva, o medo, em doces. Isso acontece porque o açúcar libera substância da família das endorfinas para o cérebro, que dão a sensação de prazer e bem estar, porém é preciso ter cuidado, pois o consumo exagerado pode trazer sérias doenças, como a obesidade e a diabetes”, enumerou a nutricionista da Secretaria da Saúde de Petrolina, Célia Regina.

O açúcar está presente no que comemos das mais diversas formas e com variadas nomenclaturas. Por isso, é dentro de casa — e no supermercado — que se deve ficar vigilante para evitar excessos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de açúcar não deve passar de 5% do total de calorias consumidas por dia, o que equivale a 25 gramas.

Medidas

A primeira medida é ir reduzindo o açúcar refinado, verificando os rótulos dos alimentos. Se você parar para observar, vai encontrar diferentes açúcares adicionados aos produtos: xarope de milho, glicose, sacarose, frutose, etc. Muitas pessoas utilizam outros açúcares em substituição ao refinado, como mascavo e o demerara, mas esses também devem ter seu consumo moderado.

Alternativas

Para aquelas pessoas que querem manter uma alimentação balanceada sem abrir mão dos doces, a nutricionista dá uma dica. “Uma dica é trocar o açúcar comum na hora de preparar as receitas por açúcar orgânico, açúcar de coco, adoçante estévia, sempre com equilíbrio e dar preferência a alimentos integrais. Outra recomendação para aliviar toda essa tensão do isolamento social é a prática de exercícios físicos, pois eles liberam essa mesma substância para o cérebro causando a sensação de relaxamento”, finaliza a nutricionista. (Com Ascom)

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