Vacinação contra a gripe é prorrogada até 30 de maio em Pernambuco

Por Ricardo Banana
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imagemA campanha de vacina contra a gripe, que terminaria nesta sexta (23), foi prorrogada por mais uma semana pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. As doses estarão disponíveis em postos até a próxima sexta (30). Até o momento, 1,2 milhão de pessoas foram imunizadas no estado, o que equivale a 67,10% do público-alvo. O objetivo é atingir a meta de cobertura vacinal de pelo menos 80%, segundo recomendação do Ministério da Saúde.

O grupo prioritário é formado por idosos, crianças até quatro anos, gestantes, indígenas, mulheres com até 45 dias pós-parto, detentos, doentes crônicos e profissionais de saúde e da área carcerária. De acordo com a coordenadora do Programa de Imunização do Estado de Pernambuco, Ana Catarina de Melo, a área com menor cobertura vacinal é a Região Metropolitana do Recife, com 57,58% do público-alvo imunizado.

“Apesar de termos municípios que já atingiram metas, como o Cabo de Santo Agostinho e Itapissuma, as cidades de Paulista e Abreu e Lima só tiveram cobertura vacinal dos grupos prioritários de 41% e 45%, respectivamente. Recife está com 59%. Por isso, decidimos prorrogar o prazo”, explicou Ana Catarina de Melo. Ela acrescentou que a maioria das cidades do Sertão e Agreste já atingiu ou estão perto de atingir a meta de 80%. “Na Zona da Mata, também temos mais de 70% do público vacinado”, disse.

Entre os grupos prioritários, os idosos são os mais resistentes à vacina, complementou a coordenadora do Programa de Imunização de Pernambuco. “Estamos oferecendo a imunização em supermercados, lugares de grandes circulação e até asilos, para cumprir a meta. A população indígena já foi toda imunizada”, afirmou.

A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (H1N1, H3N2 e Influenza B). Ela é importante para evitar as complicações da gripe, principalmente em idosos. Estudos do Ministério da Saúde mostram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. (G1PE)

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