Diretor sindical de Casa Nova diz que contrato de safra é um calo no pé do trabalhador rural do Vale

Por Ricardo Banana
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Para Wagner Marcos Lima Martins, secretário de assalariados STR de Casa Nova-BA, o contrato de safra é um calo no pé do trabalhador rural do Vale e a classe trabalhadora tem um grande anseio que o mesmo seja extinto da área agrícola, já que o contrato é por prazo temporário, não traz nenhum ganho social para o trabalhador e não dá direito ao trabalhador acessar o seguro desemprego. Apesar de ter o Fundo da garantia recolhido, o operário não tem direito à multa de 40% sobre o FGTS. O trabalhador também não tem aviso prévio e não gera estabilidade no emprego e se o trabalhador sofre um acidente de trabalho ou de percurso isso não gera nenhuma garantia para ele e nem para sua família, ficando o seu lar desamparado. Ele também disse que muitas vezes o trabalhador entra saudável na empresa e sai doente e que, outro agravante, é que tem algumas empresas usando o contrato safra no Pack House ,apesar da fiscalização da DRT – Delegacia Regional do Trabalho, já que o contrato de safra prevê e é bem claro que o mesmo só deve ser usado no manejo do plantio desde o preparo do solo até a colheita e ninguém planta uva e manga todo ano.

“O cancelamento do contrato de safra nos acordos coletivos é um sentimento da base e de todos os trabalhadores e trabalhadoras rurais do vale do São Francisco, apesar da intransigência da classe patronal em querer manter esse mecanismo desfavorável  a quem dá o seu suor e sangue pela empresa”, finalizou Wagner.

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