“ Estamos pedindo o mínimo do mínimo, mas classe patronal só olha para o próprio umbigo” diz, Cidão

Por Ricardo Banana
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O Secretário de jovens e adolescentes do STR de Casa Nova – BA, José Aparecido de Araújo Silva ( CIDÃO) critica a classe patronal que até o momento não apresentou nenhuma proposta de ganho efetivo para os trabalhadores da Fruticultura Irrigada do Vale do São Francisco.

“O Ministério do Trabalho vem fazendo algumas intervenções em prol da produção coletiva, mas não participa do processo de negociação, e seria bom que o Ministério venha participar para dar a sua contribuição de forma fundamentada nas cláusulas pleiteadas, por que tudo que o sindicato faz junto com a Federação é para melhorar e para o bem estar dos trabalhadores do Vale do São Francisco” comentou Cidão.

Para Cidão, o que eles querem é um Salário base de R$ 715,00, uma cesta básica de R$ 20,00, um contrato por tempo indeterminado com liberação do Seguro Desemprego e recebimento do Horário “In Itinere”. Ele diz os empresários não cumprem por que não querem e a casa empresarial só olha para o próprio umbigo, dizendo que eles não estão pedindo muito, mas o mínimo do mínimo e que a classe patronal tem condições de cumprir com as reinvindicações, mas que tem sido incoerente e incompreensível e não tem buscado ajudar os trabalhadores nesses quesitos.

“Essa cesta básica traria um grande alívio para o trabalhador e seria de extrema importância para o seu dia-a-dia. E a reivindicação do salário é justa e a gente espera que um dia eles se conscientizem e passem a pagar o que realmente o valor que o trabalhador merece, por que não é fácil trabalhar 30 ou 31 dias no sol quente, comendo comida de péssima qualidade, muitas vezes sendo boia-fria e quando o trabalhador vai se alimentar a comida está azeda. Então nós queríamos que a cesta básica fosse um direito do trabalhador independentemente de qualquer exigência”, finalizou Cidão.

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