Convenio entre Chesf e a prefeitura de Curaçá acaba os sonhos dos agricultores do Projeto Pedra Linda

Por Ricardo Banana
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imageApós ter recebido um premio nacional como um dos 100 melhores prefeitos Brasil e o terceiro melhor da Bahia o prefeito de Curaçá norte da Bahia Carlinhos Brandão mostra que não entende de administração publica e não conhece os sentimentos do seu povo em especial o povo das agrovilas e faz uma administração voltada para si mesmo, o prefeito Carlinhos Brandão acabou com uma luta de décadas daquele povo, uma luta travada com a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco CHESF desde a década de 70 quanto deu inicio a construção da Hidro Elétrica Luiz Gonzaga mais conhecida pelos reassentados como Barragem de Itaparica e assim acabando com o sonho de mais de 7.000 mil trabalhadores e trabalhadoras do Projeto Pedra Branca, o reassentados passaram por esse mesmo desespero no ano de 2006 quando a Prefeitura de Abaré assinou o mesmo convenio que passou toda responsabilidade da CHESF de 06 agrovilas localizada no município de Abaré para a Prefeitura, A prefeitura assinou um convenio milionário com Chesf com um valor de mais de quatro milhões de reais e segundo informações do povo das agrovilas o convenio foi assinado no ultimo dia 30 de dezembro e a prefeitura já embolsou mais de dois milhões de reais, o projeto Pedra Branca passa por momentos difíceis existe na justiça uma ação dos índios Tumbalala da comunidade indígena do Pambu essa luta já dura muito tempo e a Chesf não conseguiu resolver ainda e ainda muitas pendências que existe internamente no perímetro o povo do projeto pedra chora por essa decisão tomada pelo prefeito do município sem se quer ouvir a população

Uma grande luta que um mau administrador joga pelo ralo da descarga do banheiro

Ascom PMP

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1 comentário

DEPUTADA FÁTIMA NUNES (PT) 13 de fevereiro de 2014 - 12:57

8346-IV

Ses. Ord. 12/02/14 Or.: Fátima Nunes

O Sr. PRESIDENTE (Adolfo Menezes):- Com a palavra, pelo tempo de 5 minutos, os deputados Fátima Nunes e, logo após, Marcelino Galo.

A Srª FÁTIMA NUNES:- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srªs. Deputadas, Imprensa, Taquigrafia, presentes neste Plenário, internautas, os amigos e as amigas, hoje, visitaram o meu gabinete. Eles fazem parte do Movimento Social Via do Trabalho. A presidente do PT de Acajutiba e tantos outros companheiros vêm a Salvador para encontros nas secretarias e passam nos gabinetes dos deputados para saudar, cumprimentar e, também, para buscar apoio para os seus trabalhos políticos.

Quero, nesta tarde, convidar a Imprensa e os deputados, que puderem se fazer presentes, para comparecem a um ato público no município de Curaçá. Temos isso organizado pelos próprios moradores das agrovilas e, também, pelo Polo Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.

Este será um grande ato público de luta, cuja palavra de ordem é a revogação do convênio que o prefeito municipal assinou com a CHESF. Este convênio traz sérios danos para a vida dos moradores. Por quê? Desde que aquelas famílias foram reassentadas nas agrovilas, a CHESF, que construiu barragens e que produz energia nas diversas barragens do rio São Francisco, ficou com uma dívida social para com as pessoas reassentadas.

Algumas, por algum tempo, receberam um benefício. Mas o compromisso seria reassentar essas famílias em novas áreas, destinar todos os equipamentos para a irrigação e, ainda, haveria uma área de cerqueiro até que eles pudessem continuar e se estabelecer produzindo, sendo os seus empreendedores da agricultura familiar e da produção daquele sertão.

Assim, eles aproveitariam aquela grande riqueza do rio São Francisco, pois tal riqueza serve, atualmente, em Juazeiro, para os exportadores de uva e para todos os outros citricultores de outras regiões englobando o povo da soja.

Portanto, toda aquela riqueza do rio São Francisco não pode servir, apenas, aos grandes ou aos que têm capital. Tal riqueza precisa, exatamente, ser redistribuída para fortalecer e sustentar os nossos sertanejos que conviviam, ali, de forma bastante artesanal. E, hoje, ao receber as suas glebas com a irrigação, essas famílias precisam se readaptar e se aperfeiçoar.

Portanto as agrovilas, até o presente momento, sempre, foram geridas com o abastecimento de água e vale dizer que de água bruta, porque nenhuma das agrovilas, até hoje, recebe água tratada. É a mesma adutora que leva água para o canal da irrigação, apenas faz uma distribuição nas agrovilas. Então, é o abastecimento de água gerido pela instituição CHESF.

Também, há toda a questão da parte da saúde englobando o atendimento médicos com suas viagens e a qualidade precária das estradas. Vejam, por se tratar de um perímetro irrigado, naturalmente, são necessárias as várias vias de acesso que interligam as agrovilas à via principal da BR-116 para que seus produtos possam ter a condição de escoar a sua produção, enfim, para que os produtores familiares possam ter a condição de escoar a sua produção e fazer chegar nos grandes centros e gerar a economia.

Todos os prefeitos, que passaram por lá até hoje, sempre foram tensionados pela Cerb a receber a gestão destas três ações: saúde, distribuição da água e estradas. Tais ações ficariam sob a responsabilidade do município. Os prefeitos sempre analisaram a impossibilidade pelo peso, pelo custo e nunca as aceitaram. No entanto, os prefeitos sempre fizeram isso dialogando com os reassentadas, os sindicatos e a Câmara de Vereadores.

E o atual prefeito chegou a uma atitude impensada, digamos, à escusa da própria sociedade que sofre ainda os efeitos desses transtornos e desses reassentamentos, fez essa assinatura na calada da noite. E, hoje, o prejuízo está lá para os reassentados.
De modo que nós estamos indignados e protestando contra tal acerto.

Fui e sou representante daquela região tanto pela luta como pelos votos que, de lá, recebi. Estarei, lá, amanhã, junto com os reassentados convidando a CHESF, o Tribunal de Contas e todos os órgãos do governo do Estado para discutir conosco e fazer com que aquele prefeito volte atrás naquela assinatura insana que prejudica a vida das pessoas.

Muito obrigada, Presidente.

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