Governo diz que dará suporte em casos de gravidez de anencéfalos

Por Ricardo Banana
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A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República divulgou nota na noite desta quinta-feira (12) em que afirma que o governo dará “suporte integral” para implementar a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto nos casos em que o feto se desenvolver sem cérebro (anencefalia).

“O governo dará suporte integral à implementação da decisão do STF, garantindo, desta forma, o direito de escolha das mulheres e o seu acesso aos serviços especializados”, diz o texto. A nota diz ainda que “o debate sobre o assunto ocorreu de maneira qualificada e respeitosa entre os contraditórios”.

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A decisão do STF não considerou a sugestão de alguns ministros para que fosse recomendado ao Ministério da Saúde e ao Conselho Federal de Medicina que adotassem medidas para viabilizar o aborto nos casos de anencefalia. Também foram desconsideradas as propostas de incluir, no entendimento do Supremo, regras para a implementação da decisão.

No julgamento desta quinta, a maioria dos ministros do STF entendeu que obrigar a mulher manter a gravidez diante do diagnóstico de anencefalia implica em risco à saúde física e psicológica. Aliado ao sofrimento da gestante, o principal argumento para permitir a interrupção da gestação nesses casos foi a impossibilidade de sobrevida do feto fora do útero.

Os ministros ressaltaram que o entendimento não autoriza “práticas abortivas”, nem obriga a interrupção da gravidez de anencéfalo. Apenas dá à mulher a possibilidade de escolher ou não o aborto em casos de anencefalia.

Leia a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres

“Nota pública sobre a decisão do STF: interrupção de gravidez de fetos anencéfalos

Diante do julgamento do Supremo Tribunal Federal da constitucionalidade da interrupção de gravidez de fetos anencéfalos, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República afirma que o governo dará suporte integral à implementação da decisão do STF, garantindo, desta forma, o direito de escolha das mulheres e o seu acesso aos serviços especializados.

Destaca ainda que o debate do assunto, que mobilizou o país em diferentes frentes, ocorreu de maneira qualificada e respeitosa entre os contraditórios.

Fonte: G1

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