Guilherme Coelho reúne técnicos do BNDES e empresários do agronegócio do Vale

Por Ricardo Banana
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imagemAproximar o BNDES aos produtores do Vale do São Francisco e sensibilizar o Banco sobre as problemáticas que atingem o Semiárido. Este foi a principal objetivo do encontro proposto por Guilherme Coelho, que reuniu na manhã de hoje (03/04) técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, e empresários do setor agrícola da região. O evento aconteceu em Petrolina e contou também com a participação de membros da Valexport, da Cooperativa Agrícola de Juazeiro, e da Câmara de Fruticultura de Petrolina.

Após uma apresentação das características socioeconômicas do Semiárido, ministrada pelo gerente de exportação da Valexport, Tássio Lustoza, foi instaurada uma rodada de discussões entre os membros presentes. Os empresários puderam explanar suas visões e críticas acerca do modelo de investimentos econômicos no Nordeste, além de expor suas expectativas sobre a atuação do BNDES na região.

Agrônomo e produtor de uva e manga no Vale, Guilherme Coelho conhece de perto a realidade do produtor agrícola do seminário, e hoje integra a diretoria internacional da ABRAFRUTAS (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados). Para Guilherme, o BNDES, como maior Banco de investimento do mundo, precisa focar a sua atenção também para a irrigação no Vale do São Francisco.

Entre as principais reclamações dos produtores está a elevação de juros para o semiárido, a falta de políticas econômicas adequadas e as barreiras impostas aos produtores brasileiros, como a tarifação da uva exportada para países da Europa – inexistente nas exportações de outros países, como o Chile e o Peru. “Hoje o Vale do São Francisco é composto por empresas maduras, que têm informação e mais tecnologia do que muitos outros lugares no mundo. O que falta é planejamento estratégico do Governo para investir na região”, argumentou Silvio Medeiros, um dos empresários da reunião.

Os técnicos do BNDES demostraram muita atenção e sensibilidade às questões discutidas. “Somos os olhos e os ouvidos do Banco nesse momento. É muito importante para nós receber as críticas e relatos de vocês que vivem a realidade do semiárido, para que o Banco possa adequar suas políticas às necessidades da região”, afirmou Marcos Lima, representante do Departamento de Investimentos.

De acordo com os técnicos, o próximo passo é levar as discussões do grupo para a administração central do banco.

Ascom

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