Profissionais são capacitados para intensificar a Busca Ativa em Petrolina

Por Ricardo Banana
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Estiveram reunidos nesta quinta (20), profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social e de Saúde da prefeitura de Petrolina. Na pauta, o planejamento de como melhor realizar a Busca Ativa, que consiste em uma estratégia do Plano Brasil Sem Miséria e significa levar o Estado ao cidadão, sem esperar que as pessoas mais carentes cheguem até o poder público, intensificando as ações para que todas as pessoas tenham acesso aos programas sociais do Plano Brasil Sem Miséria.

Uma das iniciativas da parceria do poder municipal em Petrolina é justamente capacitar os profissionais da Sedest para que eles localizem dentro das unidades AME(Assistência Médica Especializada), pessoas em situação de extrema pobreza e que elas possam ser incluídas no Cadastro Único para o devido encaminhamento aos serviços das redes de proteção. Todas as famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais terão o complemento de renda até atingir o mínimo de R$ 70 mensais por pessoa, valor adotado como referência no Plano Brasil Sem Miséria representa o primeiro passo para que essas famílias possam superar a situação de extrema pobreza. “Em Petrolina, o compromisso da gestão Julio Lossio é não medir esforços no sentido de localizar e incluir todas as pessoas que vivem em situação de extrema pobreza dentro dos programas sociais. Estamos usando todas as estratégias possíveis para incluir todos num CadÚnico “, explica a secretaria de Desenvolvimento Social, Adnair Viana.

Plano Brasil Sem Miséria

O desafio do governo federal em parceria com o governo estadual e municipal é identificar e incluir todas as pessoas que vivem na extrema pobreza no Brasil e ainda são invisíveis ao poder público.

Desde o início do Brasil Sem Miséria, em junho de 2011, 791 mil famílias com este perfil foram localizadas, cadastradas e incluídas no Bolsa Família. Estima-se que ainda haja outras 700 mil fora do cadastro. Em 2012, com o Brasil Carinhoso, mais 16,4 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza. Permaneceram os 2,5 milhões de pessoas que agora superam a miséria, 40% delas na faixa dos 16 aos 25 anos. A complementação de renda para esses 2,5 milhões de beneficiários do Bolsa Família terá investimento de R$ 773 milhões em 2013. O pagamento se inicia em março.

Por meio do Cadastro Único, o poder público conhece quem são os brasileiros mais pobres, onde vivem, quais as características de seus domicílios, sua idade, escolaridade etc. Assim, pode incluir essas famílias em programas de transferência de renda e também matricular seus integrantes em cursos profissionalizantes, oferecer-lhes serviços de assistência técnica e extensão rural, dar-lhes acesso a água ou a tarifas reduzidas de energia elétrica, por exemplo. A Tarifa Social de Energia Elétrica, o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Verde são alguns exemplos de ações que utilizam o Cadastro Único como referência para a seleção de beneficiários.

ASCOM/PMP

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