Única brasileira no pentatlo, pernambucana Yane mantém sonho de trazer medalha

Por Ricardo Banana
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Após 18 dias de espera, chegou a vez do Pentatlo Moderno dá o ar da graça na Olimpíada de Londres. A largada será dada pelos homens, neste sábado. A prova mais aguardada para os brasileiros, e principalmente os pernambucanos, acontece no domingo, quando Yane Marques entra em cena. A competição é a última a ser disputada neste Jogos Olímpicos.

A pernambucana entrou na Vila Olímpica da capital inglesa nesta quarta-feira, depois de duas semanas de aclimatação na Itália. Desde que conquistou sua vaga para a competição, ao ser a melhor sul-americana no Pan de Guadalajara, em outubro passado, no México, ela iniciou um cronograma intenso de preparação para os Jogos.

Na temporada pré-olímpica, Yane participou de três das quatro etapas da Copa do Mundo, da Final do torneio, onde conquistou o bronze, em maio, na China, do Mundial, e do Campeonato Francês, onde se sagrou campeã, em julho. A pernambucana também fez um camp training de 10 dias para dar ênfase à esgrima em Portland, no estado norte-americano de Oregon.

“Eu só quero ter a certeza de que estarei em plena forma na competição. Sei que o esforço é grande por causa do ritmo intenso de treinamento que faz com que eu tenha pouco tempo para descansar e evitar lesões”, analisa a pentatleta.

Figurando no terceiro lugar do ranking mundial da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), o melhor resultado de uma pentatleta sul-americana na história da modalidade, Yane mantém os pés no chão na hora de falar da possibilidade de conquistar o ouro, a prata ou o bronze em sua segunda Olimpíada.

“Um pódio em Londres seria o reconhecimento de uma série de esforços de muita gente. Há muitas mãos segurando uma medalha olímpica”, afirma Yane, que ficou em 18º nos Jogos de Pequim, há quatro anos, na China.

A brasileira já conhece as instalações nas quais competirá em Londres. No ano passado, ela era uma dos 72 pentatletas participantes da Final da Copa do Mundo, que foi realizada na capital inglesa, como preparação para os Jogos. Apesar de algumas mudanças terem sido implementadas de lá pra cá, a pernambucana consegue fazer uma avaliação sobre as disputas que estão próximas.

“Vai depender de quem tem mais firmeza no tiro, especialmente porque quando você chegar até ele, já estará cansado, e quem tiver mais frieza na esgrima para saber o momento certo de atacar”, visualiza Yane.

Fonte: Folha-PE

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