“Empresários petrolinenses da área da construção civil, deixaram os proprietários do condomínio Morada Nobre, desamparados e sem moradia”, diz empresário em artigo

Por Ricardo Banana
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Em artigo enviado ao e-mail do nosso Blog, o empresário, Joselito Brandão, denúncia que os moradores do Edifício Morada Nobre, na Cidade de Petrolina, tomaram ciência através de comunicado da Defesa Civil do município, que o prédio corre risco de desabamento, por vícios de construção. A situação se arrasta já há alguns meses e os moradores buscam uma possibilidade de acordo com os construtores.

O empresário Joselito Brandão é um dos prejudicados, ele aponta como responsáveis pela obra, os construtores: WALTAIR DIAS (TATA); PAULO JOSMAR (ENGENHEIRO DA OBRA); SR. ISNARD CAVALCANTI e ALEXANDRE MENDES, que no ano de 2010, venderam oito Apartamentos do Condomínio Morada Nobre, a Empresários, Profissionais Liberais e Servidores Públicos, e poucos anos depois de estarem alojados, começaram a aparecer “Problemas na Estrutura do Prédio”.

No mês de janeiro de 2017, houve uma reunião dos proprietários dos apartamentos com os construtores/vendedores, e os advogados das duas partes.  Os construtores assumiram o compromisso de pagarem aluguéis de imóveis, como também despesa de mudanças e instalações, enquanto o problema fosse solucionado. Resultado, eles pagaram apenas o primeiro mês dos aluguéis, não pagaram as despesas, e mandaram que procurássemos entrar na justiça que não iriam mais assumir nada.

Com o imbróglio anunciado, os moradores encaminharam comunicação ao Ministério Público, ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) de Pernambuco e aos Bancos que operam crédito para os construtores responsáveis, sem ter recebido qualquer posição desses órgãos, esperando que medidas sejam adotadas para assegurar a reparação aos moradores, bem como o impedimento de novas construções que coloquem pessoas em risco.

E diante da impossibilidade de acordo, bem como sem qualquer atenção dos órgãos procurados, os moradores ingressaram com ação judicial, tendo os processos sido distribuídos para a 3ª Vara Cível da Comarca de Petrolina com Audiência prevista para o dia 25 de setembro.

O prédio foi construído no ano de 2010 no modelo caixão, sem vigas estruturais, sendo que os construtores se utilizaram de blocos de vedação ao invés de blocos estruturais, como determinam as normas técnicas de segurança. Os construtores são investidores, no ramo imobiliário em Petrolina, que agora terão que responder ao processo judicial.

Os moradores estão desalojados de suas moradas há mais de 60 (sessenta) dias, morando em apartamentos alugados, sem assistência dos construtores, alguns pagando inclusive prestações de financiamento para aquisição do imóvel.

Por Joselito Brandão, empresário

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11 comentários

ELISANGELA 14 de setembro de 2017 - 17:41

Sou proprietária de um dos 8 apartamentos deste condomínio comprei diretamente com o engenheiro, eu pensava que estava realizando o sonho de minha vida comprando meu lar, mas agora estou vivendo um pesadelo.
Quero esclarecer que a saída do prédio ocorreu depois do laudo da defesa civil, de um outro laudo engenheiro da CEF que negou a cobertura do seguro por vício de construção e de um laudo de um engenheiro civil particular que o condomínio contratou para analisar a situação onde foi constatado que o prédio foi construído com tijolos inadequados e fora das normas de engenharia onde foi demostrado riscos e a necessidade de evacuação de todos os apartamentos. Hoje a sensação de frustração é tamanha,pois são 9 anos de serviço público investido, meus móveis todos projetados pela italinea ainda encontram-se no AP, pois como estou morando em uma casa alugada mesmo ainda pagando o financiamento do imóvel supra citado não tive como tirar a cozinha e o quarto, uma vez que foram projetados para aquele local e sem falar que em janeiro de 2015 fiz umas melhorias coloquei espelhos que também não tenho como retirar dentre outros itens. Deixo claro que todos os apartamentos conservam as suas estruturas iguais não foi feita nenhuma modificação por nenhum proprietário.
Eu e mais 7 famílias estamos tentando digerir esse fato tão sério e tão triste que nos aconteceu e de certa forma agradecendo a Deus por não ter sido pior, estamos vivos e lutando apenas pelos nossos direitos de poder sair do trabalho e descansar tranquilos no conforto dos nossos lares… O que estou passando junto com os outros proprietários não desejo a ninguém.

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Cintia C Tschöp 14 de setembro de 2017 - 12:34

Realmente é um absurdo como existem tanta gente criminosa.
Isto é crime sim, a partir do momento que estes individuos colocaram várias famílias em risco de vida. Espero a breve punição destes construtores e a caçação do CREA deles.

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Xxx 14 de setembro de 2017 - 12:02

???

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ELISANGELA 14 de setembro de 2017 - 10:30

Sou proprietária de um dos 8 apartamentos deste condomínio comprei diretamente com o engenheiro, eu pensava que estava realizando o sonho de minha vida comprando meu lar, mas agora estou vivendo um pesadelo.
Quero esclarecer que a saída do prédio ocorreu depois do laudo da defesa civil, de um outro laudo engenheiro da CEF que negou a cobertura do seguro por vício de construção e de um laudo de um engenheiro civil particular que o condomínio contratou para analisar a situação onde foi constatado que o prédio foi construído com tijolos inadequados e fora das normas de engenharia onde foi demonstrado riscos e a necessidade de evacuação de todos os apartamentos. Hoje a sensação de frustração é tamanha,pois são 9 anos de serviço público investido, meus móveis todos projetados pela italinea ainda encontram-se no AP, pois como estou morando em uma casa alugada mesmo ainda pagando o financiamento do imóvel supra citado não tive como tirar a cozinha e o quarto, uma vez que foram projetados para aquele local e sem falar que em janeiro de 2015 fiz umas melhorias coloquei espelhos que também não tenho como retirar dentre outros itens. Deixo claro que todos os apartamentos conservam as suas estruturas iguais não foi feita nenhuma modificação por nenhum proprietário.
Eu e mais 7 famílias estamos tentando digerir esse fato tão sério e tão triste que nos aconteceu e de certa forma agradecendo a Deus por não ter sido pior, estamos vivos e lutando apenas pelos nossos direitos de poder sair do trabalho e descansar tranquilos no conforto dos nossos lares… O que estou passando junto com os outros proprietários não desejo a ninguém.

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Heider Cerqueira 14 de setembro de 2017 - 9:16

Absurdo o que esses bandidos da construção civil continuam a fazer nesse país sem lei.
A Encol responsabilizada pelos prejuízos causados aos proprietários do prédio que despencou no Rio.
E assim vamos vivendo. Dando dinheiro para esse bando que constrói sem segurança para reduzir custos e a vida alheia que se exploda…

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francisco 14 de setembro de 2017 - 9:10

lastimável a postura desses construtores.

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JOSELITO BRANDÃO 13 de setembro de 2017 - 22:16

Nós, proprietários do Condomínio Morada Nobre, estamos passando por momento difícil quando descobrimos que o mesmo se encontra com sérios problemas na sua estrutura fisica, a ponto da defesa civil obrigarnos a desocupa-lo, pois o risco de desabamento pode ser eminente. Com isto, as oito Famílias, após uma reunião com os Construtores, foram autorizados a alugar apartamentos, com o compromisso deles “pagarem os alugueis”, até que se solucionasse o problema. Infelizmente, eles faltaram com a palavra, pagando apenas o primeiro mês, e depois nos comunicaram que, procurassemos entrar na justica, que iriam mais pagar os Alugueis, nem as despesas das mudanças. Ou seja, os Construtores Paulo Josmar, Waltair Dias Filho; Raniere, Isnad e Alexandre, desmancharam a Sociedade que existia na época, e criaram novas Empresas, deixando-nos sem nenhuma solução…

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Mario 13 de setembro de 2017 - 21:28

As pessoas deixaram de valorizar as vidas humanas, como empresários do ramo imobiliário conseguem executar uma obra sabendo que colocariam as vidas dos moradores em risco por causa de uma economia para aumentar seus ganhos, e depois de descobertos os problemas não tiveram a dignidade de assumir as despesas dos proprietários e ainda pedidiram que os mesmos ingressassem na justiça! Isto tudo porque sabem da morosidade do nosso judiciário, porém eles têm de tomar cuidado que isto está mudando e eles devem pagar muito caro por isso, além de serem enquadrados como criminosos e pagarem com Pena de reclusão !

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Joselita Ramos Brandão Lima 13 de setembro de 2017 - 20:35

Gostaria de expor aqui a minha indiganação ao descaso com que os construtores do Edifício Morada Nobre estão tratando do assunto. Responsáveis direto pelos erros de engenharia apresentados no prédio, eles não tem honrado os compromissos assumidos com os moradores do edifício, como por exemplo, o pagamento dos aluguéis e as despesas com as mudanças. Este lamentável comportamento deixa claro a irresponsabilidade dos construtores, prejudicando várias famílias que adquiriram os imóveis. Esperamos que a justiça seja rápida, na busca de uma solução para este grave problema.

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Mario 13 de setembro de 2017 - 18:32

As pessoas deixaram de valorizar as vidas humanas, como empresários do ramo imobiliário conseguem executar uma obra sabendo que colocariam as vidas dos moradores em risco por causa de uma economia para aumentar seus ganhos, e depois de descobertos os problemas não tiveram a dignidade de assumir as despesas dos proprietários e ainda pedidiram que os mesmos ingressassem na justiça! Isto tudo porque sabem da morosidade do nosso judiciário, porém eles têm de tomar cuidado que isto está mudando e eles devem pagar muito caro por isso, além de serem enquadrados como criminosos e pagarem com Pena de reclusão !

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JOSELITO BRANDÃO 13 de setembro de 2017 - 16:47

Houve uma falha na digitação da relação dos Construtores, quando faltou o nome do construtor RANIERE CAVALCANTI. Completando assim a lista das pessoas que foram injustas com os Compradores/Proprietarios do Condomínio.
Quero acrescentar também que, quando adquirimos os aparmentos, eram todos sócios, pouco tempo depois, a Sociedade foi desfeita E hoje, está cada um com sua Construtora:
O Alexandre que reside em Fortaleza, com a CONSTRUTORA ASTRAL; O Dr. Isnard, que é Dentista, e Paulo Josmar, queoé o Engenheiro, com a CONSTRUTORA SOLIDEZ.

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